segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Grande ASAE!

Finda a época em que todas as lógicas são ultrapassadas pelas subidas dos termómetros, é tempo de balanços do mês do signo mais equilibrado do Zodíaco.

O Verão de 2007 há-de ficar para sempre lembrado como o único Verão onde o que menos subiu foram as temperaturas.

Subiram as bainhas, desaparecem as mangas e apertaram-se noites, que se seriam de grande alargamento, à custa de um grande ASAE. Em alguns casos, vários.
Os cépticos que acham que as autoridades portuguesas obsoletas puderam ver como se usa um avanço de estação.
De preto integral os Men In Black da exterminadora ASAE entraram nos Clubs e indiferentes a horários, clientes ou conceitos propagaram uma verdadeira caça às bruxas em todos os envolvidos saem devidamente queimados.

Ainda ninguém se entendeu, pelo menos os lentos e tão leigos quanto eu, sobre a legalidade da utilização de temas comprados através da Internet. A única certeza é que se os Dj’s forem apanhados aka caços com CD’s brancos é multa pela certa. E apreensão.
Grande ASAE!
Clap. Clap. Clap. Na continuação da promoção do chico-espertismo nacional.
Enquanto a lei se assemelha a um buraco tão negro quanto os coletes (à prova de bala?) dessa equipa alienígena proliferam todas as técnicas possíveis e algumas inimagináveis para contornar o ASAE.
Imprimem-se labels, inventam-se capas coloridas… Tudo serve para riscar o jogo perverso nos Men In Blech.
Alguns escapam, outros não. Sobretudo os que não têm as contas em ordem. Os que não têm os funcionários “legais” (não os obrigando a passar um rebido verde que reduz para vermelho o lucro de uma noite com 8 ou 10 horas de trabalho). Os que tem bebidas maradas nos bares.
Clap. Clap. Clap.
Grande ASAE.
É preciso combater o banditismo. Inclusivamente aquele que faz dispara tiros na Zona Industrial do Porto. Mas, ASAE, não poderás tu fazer a coisa sem tanto estardalhaço? Sem que de repente pareça que estamos todos reféns enquanto a música se vai aninhando dentro dos discos com medo de não ser pura?
Que pariu, esta teoria do espectáculo gratuito “a ver se metemos medo”. Como se por osmose a teoria da opressão funcionasse. Que las hay, hay: e mesmo assim tentaram queima-las. Por isso não esturriquem as já chamuscadas noites portuguesas. Aproveitem que a silly season terminou e façam como o signo regente: equilibrem-se e deixem-nos trabalhar!

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